Opostos e Complementares

Venho aqui de alguma forma expressar meus mais sinceros sentimentos. Bom eu acho que eu já sei o que é amar alguém, e também sei o que é a saudade. Mas analisando esses dois sentimentos, cheguei a conclusão que eles são extramamentes opostos e ao mesmo tempo complementares.

Opostos porque enquanto o amor é o sentimento mais maravilhoso que existe, que faz você perder os sentidos, que te fortalece e dá vontade de viver, traz felicidade, proporciona sonhos sem precisar necessariamente estar dormindo, te engrandece, te perturba, foge dos limites do coração, desperata coisas até então desconhecidas, te ilumina e traz novos ares aos pulmões. A saudade traz tristeza, angústia, um enorme desconforto, faz com que seus olhos respondam por si próprios despejando lágrimas incessáveis, vontade de libertar sua fúria em qualquer coisa que estiver pela frente, de gritar pra todo mundo ouvir: "Eu tô com saudades, vem aqui já!", te bloqueia pra felicidade, enlouquece, foge dos limites da nossa mente, faz perder o controle, dá vontade de desistir, te imobiliza e te coloca pra baixo.

E complementares porque sem amor não existe porque sentir saudades (eu só sei sentir saudades de quem eu amo), e pra sentir o bom do amor você tem que aceitar, querendo ou não, sentir saudades. E esse é o problema de qualquer apaixonado, aceitar sentir saudades que é o difícil. Passa a ser insuportável.

Uma hora é tão longa longe de quem se ama. Um dia é aterrorizante. Dois é atormentador. Cinco é imensamente insuportável e faz mal a saúde.

É incrível só ser possivel o amor acompanhado da saudade. Mas tudo bem. Se pra amar eu preciso sentir saudades, eu sinto quantas vezes for preciso...quantas vezes ainda for possível.

Vanessa Freire

"Cada minuto, cada segundo que passo com você pra mim é muito valioso. Cada minuto, cada segundo desperdiçado sem você é como um diamante perdido em meio a um grande riacho. Eu preciso aproveitar cada momento ao seu lado. Queria viver nos teus braços. E te olhar, somente, em cada intervalo em que pisco os meus olhos."