sexta-feira, 5 de março de 2010

Até o fim!


Uma paixão aqui, um quase-amor ali. Ainda bem que existem amigos para amar, abraçar, sorrir, cantar, escrever em recibos e tirar fotos bonitas. E a vida segue. Feliz. Sua imaginação te preenche, seus amigos te dão colo, vodka e dias incríveis.
Aí do nada ele surge. Ele. Ele que é diferente de tudo. Ele que é tudo. Mas tudo não existe. Ele sim. Ele existe. E gosta de música romantica, de praia, de palavras simples e café na cama. Ele que é lindo. Vocês estão ouvindo? LINDO! infinitamente lindo por dentro. Que tem sonhos molhados, planos no varal e o coração atirado na mala.
Ele que não se parece com nada. Ele que combina comigo. E não tem medo. Será que estou sonhando? ELE NÃO TEM MEDO! (...)
E eu sinto que quero estar com ele. Agora. Quero viver com ele na casa de armário pequeno, ter uma filha que não se chama Maria e viver de amor. Sem medo. Sem planos a longo prazo. Vou viver e ser. Vou viver, ser e amar. Vou viver, ser, escrever e amar. Com ele. Até o fim.


Martha Medeiros

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